Lembrando que essa liturgia nunca fora abolida, disse o Cardeal:
Trata-se pelo contrário de uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr a disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos. O Santo Padre quer conservar os imensos tesouros espirituais, culturais e estéticos ligados à liturgia antiga. A recuperação desta riqueza se une à não menos preciosa da liturgia atual da Igreja.
Por estas razões o Santo Padre tem a intenção de estender a toda a Igreja latina a possibilidade de celebrar a Santa Missa e os Sacramentos segundo os livros litúrgicos promulgados pelo Beato João XXIII em 1962. Por esta liturgia, que nunca foi abolida, e que , como dissemos, é considerada um tesouro, existe hoje um novo e renovado interesse e, também por esta razão o Santo Padre pensa que chegou o tempo de facilitar, como o quis a primeira Comissão Cardenalícia em 1986, o acesso a esta liturgia fazendo dela uma forma extraordinária do único rito Romano.
O Cardeal continua dizendo que o indulto não representa um retrocesso e que ambos os ritos Latinos podem coexistir em harmonia, como por exemplo na Diocese de Campos. E conclui:
Peçamos ao Senhor que este projeto do Santo Padre possa realizar-se logo para a unidade da Igreja.
Amen!
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