Nasceu por volta de 1225 no castelo de Roccaseca, perto de Montecassino, na Itália. Estudou primeiro na abadia beneditina desse lugar e depois em Nápoles; aos vinte anos, entrou na Ordem dos Pregadores, apesar da forte oposição familiar. Foi mestre de Filosofia e Teologia em Roma, Nápoles, Viterbo e, principalmente, em Colônia e Paris. Partindo da filosofia de Aristóteles, da teologia de Santo Agostinho e da Sagrada Escritura, elaborou uma síntese teológica abrangente. A sua grande piedade transparece de modo especial nos seus sermões e no Ofício que compôs para a festa do Corpus Christi. Desde a sua morte, o Magistério da Igreja adotou a sua doutrina “por estar mais conforme que nenhuma outra com as verdades reveladas, os ensinamentos dos Santos Padres e a reta razão” (João XXIII). A sua autoridade doutrinal é reconhecida universalmente.
Morreu perto de Terracina no dia 7 de março de 1274, quando se dirigia para o Concílio de Lyon. A sua festa celebra-se no dia em que o seu corpo foi trasladado para Toulouse, no ano de 1639. Foi canonizado e declarado Doutor da Igreja em 1323.
Um dia, estando em oração, ouviu a voz de Jesus crucificado que lhe dizia: “Escreveste bem sobre mim, Tomás; que recompensa queres pelo teu trabalho?” E ele respondeu: “Senhor, nada senão Vós mesmo”. Era mais uma manifestação da sua sabedoria e santidade, que nos mostra o que devemos pedir e desejar, por cima de todas as coisas.(Fonte: Hablar Con Dios, Francisco Fernández Carvajal)