Esse é o testemunho de minha esposa e sua luta pela vida - dela e de nossa filhinha.
Que Deus à abençoe,
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Meu nome é Ronayna. Tenho 35 anos, casada à 10 anos e mãe de 4 filhos lindos, saudáveis e abençoados.
No dia 8 de agosto de 2008 descobri que estava grávida do meu quarto filho. Eu e meu marido ficamos muito felizes pois dia 10 de agosto seria Dia dos Pais. Na noite de sábado para domingo seguinte senti muitas dores então no domingo, Dia dos Pais, pela manhã pedi à meu marido que me levasse até o pronto-socorro pois a dor não passava. Quando chegamos no pronto-socorro, o obstetra logo requisitou uma ultra-sonografia e, para minha surpresa, o médico dizia que não via nada, que parecia que não estava grávida. E que se eu estivesse seria uma gravidez ectópica, ou seja, fora do útero.
Não acreditando muito naquilo liguei, no outro dia pela manhã, para uma amiga em Campinas que me recomendou sua obstetra. Esta me atendeu gentilmente e me mandou ir para o hospital onde ela trabalhava e disse que estaria me esperando lá.
Chegando no hospital, fui correndo fazer ultra-sonografia e o médico disse que estava vendo o saco gestacional e que eu estava grávida mesmo. Fiquei muito feliz. Logo em seguida, no entanto, veio um balde de água fria quando o médico me disse que eu estava com baixa implantação e por isso estava com dores e que nada podia ser feito pela medicina q eu devia ir pra casa esperar o sangramento e voltar para o hospital quando isso acontecesse.
Fiquei desesperada e chorava sem parar. A médica (ginecologista) me esperava no consultório.
Contei pra ela o que havia acontecido e ela me ajudou muito, dizendo que iríamos “segurar” o neném, mas que eu precisava fazer repouso absoluto e me receitou alguns medicamentos.
Uma semana depois senti fortes dores. Meu marido estava em São Paulo. Foi quando então pedi à minha vizinha que me levasse até o hospital. Eu estava aos gritos no carro dela e falava que tinha perdido o neném pelas dores que estava sentindo. Cheguei no hospital e me colocaram no soro com uma medicação e a dor aliviou. Fui fazer novamente a ultra-sonografia. Minha sogra chegou no hospital e ficou esperando na porta. O médico que tinha feito dessa vez era outro mas ele tinha dado as mesmas notícias do primeiro, e disse que já havia feito vários ultra-sons com esse diagnóstico e que a gravidez não foi pra frente.
Saí da sala e vi minha sogra que foi logo perguntando como estava e o prognóstico. Eu respondi:
ACREDITA EM MILAGRES? Ela respondeu que sim.
Conversei com minha médica e ela disse que iríamos continuar com o repouso e as medicações. Após um mês fui fazer outra ultra-sonografia, dessa vez em uma clínica especializada. Fui com minha irmã. Estava muito nervosa na sala de espera. Quando fui chamada saí tremendo. Levei os exames antigos e mostrei ao médico que ia fazer a ultra-sonografia para entender o que estava acontecendo. Ele então começou o exame e me disse: “Seu saco gestacional está no lugar certo, está tudo ótimo. Não tem nada de baixa implantação. Daria até para escutar o coração, mas não é recomendável. Pode acreditar em mim: seu neném está ótimo! Quem te disse que você tinha problema?” Eu disse: doutor está nos exames!
Deus foi maravilhoso! Saí de lá correndo para dar a noticia para minha irmã. Eu dizia assim: Não tem nada! Não tem nada! Minha irmã, sem entender, disse: você não está grávida? Não, respondi. O saco gestacional está no lugar certo!!! Glória a Deus! Ficamos muito felizes, liguei para minha médica na mesma hora, ela me deu os parabéns e sai do repouso absoluto!
Tudo correu bem até o quinto mês de gestação. Foi quando fui fazer o exame morfológico do neném (outro ultra-som) e o médico constatou que minha placenta era prévia total e eu nem imaginava o que era isso. Liguei desesperada para minha médica. Ela disse que me veria em 30 dias e me explicaria para eu fazer repouso novamente. Ela não me deu muitas informações. Tentei falar com ela várias vezes mais não conseguia, parecendo que ela não estava se importando comigo.
Resolvi então procurar outro médico e passei por alguns. Mas não sentia confiança neles. Foi quando a bisa, avó do meu marido, resolveu ligar para um amigo que é medico e ele indicou um obstetra. Logo na primeira consulta, fiquei muito feliz com o médico, que tirou todas as minhas dúvidas, fez ultra-som ali mesmo e me explicou tudo em detalhes - como seria com a placenta prévia total, me explicou os riscos e o que poderia acontecer. Poderia perder meu útero se caso a placenta estivesse muito grudada nele, receber transfusão, etc.. . Ele deixou claro o que poderia acontecer mas disse que não iria acontecer. Fiquei meio nervosa, mas deixei nas mãos de DEUS. Ele disse que eu poderia ter um repouso mais brando mas no primeiro sinal de sangramento que teria que correr para o hospital pois com a placenta prévia total sempre acontece o sangramento.
Fiquei bem por um tempo. Não sentia nada. Até que uma noite, as 23:30 horas, estava conversando com minha irmã em casa e começamos a rir. Ríamos muito! Fui ao banheiro pois parecia que tinha feito "xixi" na roupa. Para a minha surpresa era um sangramento. Meu marido estava viajando à trabalho, fora do país. Ligamos para sua tia que veio correndo ficar com as crianças enquanto minha irmã me levava para o hospital.
Fiquei 5 dias internada. O sangramento não foi muito, mas o suficiente para me deixar anêmica.
Depois que fui para casa tive que fazer novamente o repouso absoluto. Minha irmã, que me ajudou muito ficando 30 dias comigo, teve que voltar para sua casa em outro estado pois as aulas do meu sobrinho iriam começar. Foi quando então veio minha mãe para ajudar. Não sei o que seria de mim sem elas. Meu marido chegou de viagem e minha mãe um dia depois dele.
Continuei o repouso e minha mãe e a tia do meu marido sempre ajudando.
A data do parto seria dia 17 de abril, mas o médico sempre dizia que seria antes, provavelmente no começo de abril. Mas isso tudo dependeria da placenta e se não houvesse sangramento. Por conta disso, tive que fazer um tratamento com injeções de cortisona para amadurecer o pulmão da minha filha para o caso dela nascer prematura.
Continuei com o repouso até o dia 16 de marco, quando comecei a me sentir mal. Minha pressão estava alta. Liguei para meu medico que pediu que eu fosse imediatamente para o hospital. Meu marido veio correndo de Sao Paulo e me levou ao hospital, onde minha pressão estava 16 por 10. Fui internada e passei a noite lá.
No dia seguinte inteiro tomava a medicação para abaixar a pressão sem resultado. Era dia 17 de Março, aniversario do meu filho Lucas que estava completando 4 anos. Estava com pré eclampsia. O médico resolveu então fazer a cesárea às 19 horas do mesmo dia 17 de março, aniversário do Lucas e dia de São Patrício. Meu marido não pode assistir o parto por ser considerado de risco. Pedi então à meu sogro que levasse um padre ao hospital pois queria receber a UNÇÃO dos ENFERMOS antes do parto. Graças ao bom DEUS o padre foi à tempo. Me confessei e recebi a unção.
O parto correu bem e minha filha nasceu linda, saudável e eu estava me sentindo bem e feliz por ela ter nascido no mesmo dia do irmão. Fui para o quarto e até amamentei a Giuliana várias vezes durante a noite, com a ajuda das enfermeiras sempre prestativas.
No dia seguinte a enfermeira me chamou para tomar um banho. Quando me levantei, comecei a andar tive uma hemorragia enorme. Foi horrível. Caíam placas de sangue no chão. Tomei o banho correndo pois o sangramento não parava e fui me deitar enquanto a enfermeira chamava o médico. Meu marido estava ao meu lado. O médico chegou correndo e disse para as enfermeiras me aprontar para uma nova cirurgia de emergência. Nem me dei conta e meu quarto enchia de gente, umas 5 ou 6 enfermeiras, todas correndo comigo e nervosas me preparando para a cirurgia. Eu perguntava o que estava acontecendo, mas ninguém respondia direito e só diziam que o médico já estava no centro cirúrgico me esperando.
Fui, mas confesso não lembrar de quase nada a não ser dessa correria das enfermeiras. Quando vi já estava no centro pós-operatório com a médica anestesista ao meu lado. Não entendia o que estava acontecendo. Isso tudo foi na manhã do dia 18. Foi somente lá pelas 11 horas da noite que fui para passar a noite na UTI. Sentia-me bem, mas ainda não entendia nada que tinha acontecido comigo. Parecia que estava apagada.
Foi quando às 5 horas da manhã do dia 19 e meu médico entrou no quarto da UTI correndo com sua equipe, muito nervoso e dizendo que precisava fazer outra cirurgia em mim. Eu não entendia mais nada. Foi quando perguntei ao medico: doutor eu vou morrer? Ele respondeu: não sei!!! Mas via em eu seu olhar o desespero e ele só dizia q não tinha tempo de explicar o que estava acontecendo. Comecei a chorar e pedi, por favor, que não me deixasse morrer, pois tenho 4 filhos pra criar e a minha nenenzinha que eu nem tinha visto direito! Pedi para ver meu marido, mas não podia. Estavam correndo contra o tempo e fui, novamente fui para outra cirurgia sem saber o que estava acontecendo. Naquela hora já não sabia o que iria acontecer comigo e estava com muito medo de morrer. Era a terceira cirurgia em menos de 36 horas.
Quando acordei da "cirurgia", estava num quarto da UTI e vi meu marido, meio embaçado, e não entendia onde estava. Aos poucos comecei a voltar e meu marido muito feliz ao meu lado. Ele me disse que estava acordando de um coma após 9 dias!!!
Todos do hospital - médicos, enfermeiros, copeiras - todo mundo vinha me ver e ficavam emocionados e choravam, mas eu não entendia muito ainda. Fiquei conhecida por todos do hospital, que me trataram com muito carinho. As enfermeiras vinham e falavam que tinham rezado muito por mim. Uma delas disse até que fez promessa de ir à APARECIDA se eu melhorasse. Vi, então, meu médico, que veio muito emocionado e disse para o Daniel, meu marido, ir aos poucos me explicando o que tinha acontecido, pois eu não lembraria devido aos medicamentos que havia tomado durante o coma.
Foi quando meu marido me contou. Na cirurgia que tive depois da cesárea, foi necessário retirar o útero que não retraiu e me deixou com hemorragia – eu, que já estava anêmica antes da cesárea. Cheguei a tomar 2 bolsas de sangue e fui passar a noite na UTI, pois "parecia estar tudo bem". Na terceira cirurgia, meu médico recebeu uma ligação do laboratório do hospital, de madrugada, dizendo que meu nível de hemácias estava em 4. Ou seja, eu estava morrendo aos poucos e nem percebia porque perdia muito sangue internamente. O nível normal de hemácias em uma pessoa sem anemia é 14. Por isso toda aquela correria, quando o medico me abriu encontrou 2 litros de sangue. Retiraram meus órgãos para fora para serem lavados, mas o sangue não parava. Ele vinha dos órgãos e de todo lugar. Davam-me sangue, mas o sangue não coagulava em mim. Estancaram um pedaço de uma artéria e colaram com uma fita cirúrgica que só é usada em casos de EXTREMA necessidade, de falecimento, mas nada de parar a hemorragia que estava generalizada. Retiraram também o colo do meu útero que ainda estava lá.
Quanto mais sangue eu recebia, mais saía. Meu corpo não aceitava mais outro sangue, não tinha coagulação. Recebi um total de 8 bolsas de sangue. Foi quando o anestesista lembrou de um “remédio” ou plasma chamado “fator7” (parecido com o que hemofílicos recebem) e que poderia me salvar, coagular o sangue. Era a última chance que tinha. Mas esse produto só existia, até então, em São Paulo. Na mesma hora ele ligou para o representante desde remédio. Ele atendeu, o médico explicou toda a situação e eu ainda em cirurgia. O representante estava em Buenos Aires, mas disse que ligaria para SP e mandaria um motoboy levar o remédio naquela hora, ainda de madrugada. O motoboy foi. Estava chovendo. São cerca de 100 Km entre a capital e Campinas. Ele chegou correndo pelos corredores do hospital. Veio correndo, na estrada, arriscando sofrer um acidente para me salvar trazendo o tal fator7!
Foi então que aplicaram na minha veia e o sangue começou a coagular normalmente conforme o tempo passava. GLÓRIAS A DEUS!
Entrei em coma induzida, pelo tanto de sangue perdido, tempo de cirurgia e meu estado. O médico chamou meu marido e explicou toda a situação. O que tive é conhecido como CIVD (Coagulação IntraVascular Disseminada). É um quadro gravíssimo e que abalou bastante os médicos e sua equipe. Disseram ao meu marido que não sabiam o quer iria acontecer, se eu voltaria do coma, e que ele fez tudo o que podia para me salvar agora era esperar.
Meu marido aguentou firme. Os médicos e enfermeiras, emocionados, vinham todos os dias me visitar na UTI. Meu marido também vinha todos os dias na hora da visita. Eu estava entubada, inchada, com sondas pelo corpo, usando fraldas e meu marido conversava e rezava o terço comigo todos os dias durante o horário de visitas. Meu sogro também vinha quase todo dia e trouxe um padre fazer orações. Pessoas de todos lugares ficaram sabendo do meu caso e rezavam por mim. Tive orações de todos lugares do BRASIL.
Depois de alguns dias no coma, para piorar, peguei uma infecção no pulmão. Minha família estava muito triste. Meus filhos tinham muitas saudades e perguntavam toda hora por mim. Não acreditavam no que estava acontecendo, comigo, uma pessoa alegre, feliz e com saúde. Que eu estava entre a vida e a morte, mas não perderam a FÉ e dobraram suas orações!
Meu marido estava em casa quando pela manha tocou o telefone e ele deu um pulo da cama, e disse que tinham ligado do hospital e que eu tinha voltado. Chamaram-no ao hospital às pressas pois eu estava dando trabalho, me debatendo. Ninguém conseguia me segurar e os remédios não estavam me acalmando. Ele foi correndo. Entrou no quarto da UTI e me viu ali, me mexendo.
VIVA! Estava de volta à VIDA, graças ao meu bom DEUS, meu Pai e à Jesus meu Salvador!
Depois que acordei do coma, ainda usava fraldas e não conseguia nem comer sozinha. Pedi tanto a DEUS para sair dali, para ver meus filhos, que em 3 dias apenas depois voltar do coma, estava já andando, com ajuda do meu marido, e comia sozinha. Fui para o semi-intensivo e lá fiquei somente 1 dia, para a GLÓRIA do meu DEUS!
E não termina aí o MILAGRE: saí do hospital sem sequela nenhuma! Os médicos não acreditavam. Sem nenhuma sequela. O CIVD que tive, pode afetar órgãos, mas não tive nada porque o meu medico foi DEUS! E o fator 7, remédio que eles disseram que me salvara, foi, na verdade, o FATOR DEUS!
Meu cardiologista, um tempo depois, sabendo da história me disse: Ronayna, você já se batizou novamente? Respondi: como assim doutor? Ele disse: Você nasceu de novo! Todos da UTI disseram que eu lutei muito para voltar, que venci, que sou uma guerreira, mas disse a eles que foi DEUS que me resgatou porque estive no vale das sombras da morte. Um padre em Piracicaba que tem o dom da cura disse que Jesus me resgatou!
Usei o tempo todo o escapulário de Nossa Senhora, mesmo na UTI (que foi tirado do meu pescoço alguns dias já no coma, mas ficou ao meu lado). Nossa Senhora estava comigo o tempo todo e sei que Ela intercedeu por mim. Pois Ela é mão e sabia que precisava voltar pelos meus filhos que me esperavam em casa.
Milagre, eu nunca imaginava que teria um MILAGRE em minha vida e hoje vejo o amor de DEUS por mim e sua MISERICÓRDIA!
Sou uma filha muito querida e agradecida, ABA, meu paizinho! Tudo por ELE e por Maria.
Hoje faz 3 meses que isso aconteceu comigo e os médicos, quando me vêem, não acreditam como estou ótima. Aliás, apenas 30 dias após sair do hospital já me sentia bem.
Cura completa! JESUS não faz meia obra! Sua obra é completa!
E a vocês que escutaram meu testemunho, NUNCA percam sua FÉ! JESUS está sempre presente em nossas vidas! Hoje eu só tenho que agradecer e louvar meu DEUS. Pode ter certeza: fui e sou um MILAGRE e todos falam a mesma coisa principalmente quem viu como estava na UTI e como estou agora!
Eternamente agradecida ao meu PAI por ter me resgatado e vou sempre testemunhar o meu MILAGRE!
Quero agradecer aos médicos e enfermeiras por todo carinho que tiveram por mim e a meu marido por estar sempre ao meu lado!
Ronayna, sou um MILAGRE!
(mãe de Rafael 9, Lucas 4, Maria Julia 3 anos e Giuliana 3 meses)
Letter of Bp. Jude Noble to the Faithful of the Diocese of Black Duck
concerning 8 December 2024
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This came in via the usual suspects over in the happy Diocese of Black
Duck. You will recall that Black Duck shares a border with Bp. F. Atticus
McButter...
Há 6 horas