quarta-feira, 9 de maio de 2007

Nosso "querido" presidente

Na véspera da visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI ao Brasil, nosso "estimado" líder nacional, libero-comunista, soltou as seguintes pérolas, conforme publicado pela Folha on-line de ontem:

"Eu tenho duas posições. Eu tenho a posição de pai e de marido, e de cidadão, e tenho um comportamento de presidente da República. São duas coisas totalmente distintas. Primeiro, eu tenho dito, na minha vida política, que sou contra o aborto. Tenho dito publicamente. E tenho dito publicamente que não acredito que ninguém faça aborto por opção ou por prazer. É importante que a gente saiba dimensionar quando uma jovem desesperada, numa gravidez indesejada, corre à procura de um aborto... Se nós tivéssemos, no Brasil, um bom processo de planejamento familiar, de educação sexual, possivelmente nós não tivéssemos a quantidade de gravidez indesejada que temos no Brasil hoje. Entretanto, quando ela existe, o Estado precisa tratar isso como uma questão de saúde pública, porque a história também nos ensina que, muitas vezes, no desespero e por falta de orientação, muitas meninas se matam precocemente. Eu conheço casos de meninas que perfuraram o útero com agulha de fazer tricô... O Estado não pode ficar alheio a uma coisa que existe, que é real, e não dar assistência para essas pessoas."


A primeira frase me lembra uma frase de Cristo no Novo Testamento (Lucas 16, 13) - "Nenhum servo pode servir a dois senhores". Fica bem claro qual "senhor" e mestre o presidente, e seu partido, servem - e não está ao lado da moral e da vida.

Diz o nosso presidente, "que ninguém faça aborto por opção". Fico imaginando, principalmente no Brasil onde o aborto ainda é ilegal, se não for por opção, por que então alguém faz um aborto? Grupos a favor do aborto não se auto intitulam "pelo direito de opção"?

Vejam as palavrinhas chave: problema de saúde pública, não moral; planejamento familiar (contracepção, pílula, camisinha, promiscuidade); educação sexual, tópico favorito desse governo, vide cartilha para escolas públicas (idem ad nauseam).

Acho essa desconexão entre política e moral que atrapalha o desenvolvimento do nosso país. Pequisas dizem que a maioria da população e contra o aborto, mas no entanto votam em um presidente abortista. É triste.

Que o Espírito Santo ilumine nosso "Pastor Alemão" para expulsar os lobos de seu rebanho.

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